Sinopse: Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos
e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma
garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é
uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que
assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um
segredo decisivo que pode vir à tona.
Eleito pelo Amazon um dos melhores livros de ficção de 2009. Direitos de
tradução vendidos para 24 países. Um filme da série está sendo
produzido. "Pacote completo: um cenário assustador, uma maldição fatal,
reencarnação, feitiços, bruxaria, vudu e personagens que simplesmente
prenderão o leitor até o fim..."
Começo essa resenha me
perguntando como eu ainda não tinha ouvido falar desse livro até agora? Em que
mundo eu estava? Pois é, eu não sei, mas agora que eu o encontrei dou graças a
Deus por isso. Dezesseis Luas é um livro fantástico.
Algumas pequenas observações boas
sobre o livro. Ele é narrado em primeira pessoa por um garoto. Isso mesmo. Um
garoto. Algo diferente e encantador, principalmente se tratando de Ethan Wate.
Não há um triangulo amoroso e sim um lindo romance. E varias citações que te
fazem conhecer e relembrar grandes poetas e pensadores do mundo. E para
completar, nada de vampiros e nem anjos, e sim conjuradores. Uma espécie de
bruxos cheios de dons especiais.
Partindo desses detalhes temos
uma história envolvente e misteriosa. Um romance que não é tórrido e
avassalador como estamos acostumados, mas sim calmo e que vai se construindo em
cada página. O enredo ás vezes se torna um pouco cansativo, mas nada que atrapalhe.
A ambientação do livro tem uma pegada antiga, mas agradável aos olhos da
imaginação. E a canção “Dezesseis Luas” que acompanha toda história fazendo a
gente ouvir seu som, não pelos ouvidos, mas pela alma.
“Dezesseis luas,
dezesseis anos
Dezesseis dos seus
mais profundos medos
Dezesseis vezes você
sonhou com minhas lágrimas
Caindo, caindo ao longo dos anos...” Canção Dezesseis Luas
Ethan não é meloso, nem badboy.
Ele é popular, joga no time de basquete da escola e tem lugar garantido na mesa
do almoço da galera “legal” da escola. Quer dizer, isso até Lena aparecer. A
garota com quem ele tem tido sonhos estranhos. Lena é sobrinha de Macon
Revenwood, o recluso da cidade que todos acham ser um louco ou um sociopata.
Isso e o detalhe dela ser nova e diferente na cidade fazem com que ela sofra
uma dura retaliação dos cidadãos de Gatlin e alunos da Jackson. Todos exceto
Ethan. E isso foi o que me fez amar esses personagens. Ele pelo fato de ter
lutado contra tudo e contra todos por uma menina, mesmo antes de realmente se
apaixonar por ela. E ela porque mesmo sofrendo horrores, ela se mantinha forte
na maioria das vezes. Sendo que as suas poucas recaídas a tornavam mais humana
e eram perfeitamente compreensíveis. Lena não é uma menina fraca e boba, ela é
uma guerreira
‘”Não tente transformar algo selvagem, em algo domável” Amma
O dilema da história é bem
criado. Uma conjuradora (uma espécie de bruxa) que além de sofrer com a
rejeição de uma cidade inteira, tem que esperar pelo dia do seu aniversário
onde ela não terá escolha sobre o rumo que a sua vida vai tomar. Ela pode ir
tanto para as trevas, quanto para a Luz. E no meio disso tudo, um amor que vai
crescendo aos poucos se tornando cada vez mais forte e importante que os leva a
um final surpreendente e emocionante. Final esse que te faz querer ler a
continuação urgentemente.
“Quando nos metemos em encrencas, há um ponto em que ela é tanta, que a
ameaça de mais encrenca nem é mais ameaça” Ethan
Por fim, eu só digo uma coisa: O
filme sai agora em fevereiro, mas antes de assistirem ele no cinema, leiam o
livro sintam a singularidade dele como eu senti.