terça-feira, 30 de outubro de 2012

Para Sempre - Parte 2


– É com muita alegria e satisfação que venho lhes dizer que cedi a mão de minha filha para o príncipe Arthur.
Naquele momento o coração de Isabel congelou. Tudo girou e as palavras pareciam sussurros espectrais na sua mente. Ela o olhar ao príncipe que estava sentado ao lado do rei, com um traje impecável. Seus longos cabelos pretos caíam elegantemente nos ombros. Os olhos negros como um poço profundo e perigoso a encarava com um sorriso presunçoso. Sentindo-se enojada procurou por Henrique que a olhava com profunda desolação.
Ele encontrou os olhos de Isabel marejados e aflitos com a falta de sorte de ambos. Ele olhou para o príncipe e amigo que pareceu pressentir o olhar, pois o encarou com uma satisfação contida. Arthur levantou-se e com a taça na mão levantou um brinde.
– Sinto-me honrado em poder casar-me com donzela de tamanho valor. Ouvi muito sobre a sua valia, e senti que você seria a escolha mais sábia para reinar ao meu lado quando a época chegar – ele encarou Isabel e terminou – Você será a minha rainha.
Ela não esperou pelo brinde, levantou-se da mesa e ignorando os gritos de seu pai, retirou-se rapidamente da sala. Ela não podia entender como isso estava acontecendo com ela. Mas ela não aceitaria esse destino, nunca.
– Peço permissão de ir atrás d minha noiva – disse Arthur ao Marquês, mas foi Henrique que respondeu num tom frio.
– Ela deve estar surpresa com a novidade meu amigo. Deixe que ela dissolva melhor os últimos acontecimentos. Tenho certeza que ela não esperava por isso - ele precisou de muito autocontrole para sufocar a raiva que crescia com uma faísca jogada na palha seca.
Você está certo meu amigo. Vou dar-lhe todo o tempo necessário. Afinal, teremos uma vida inteira pela frente para que ela se acostume a ser a minha princesa ­- Respondeu Arthur sem tirar o sorriso do rosto.
– Não sei o que deu em minha filha, alteza. Ela não costuma agir assim tão deselegante – desculpou-se o Marquês.
– Eu compreendo.
Enquanto isso, Isabel foi para a varanda. Ela estava tão desolada que não conseguia parar de chorar. Feito uma criança assustada sentou-se no canto e envolveu os joelhos com os braços e de cabeça baixa entregou-se a sua aflição.
- Ele não devia ter feito isso conosco.
Ela olhou para cima e viu Henrique se aproximar. Numa voz fraca e sussurrou ­- Ele sabia, não é?
– Ele sempre soube. Desde o baile ele vinha me aconselhando a lutar por ti, e pedir a sua mão. – Ele silenciou-se por uma segundo – Só para me apunhalar pelas costas como o covarde que é.
– O que faremos agora? Não quero casar-me com ele. Eu quero a ti e a mais ninguém.
– Daremos um jeito – respondeu agachando-se para tocar o rosto de Isabel.
– Eu lhe prometo que se não for tua, não serei de mais... – Henrique não deixou que ela terminasse e beijou Isabel com urgência. Ela correspondeu na mesma intensidade. Foi então que uma voz lhes quebrou o momento.
– Que lindo! Chega a doer de tão comovente. Pena que este romance acaba aqui – Aplaudiu Arthur sarcasticamente.
Henrique Levantou-se com toda a fúria que guardara em si desde o jantar e lhe atingiu um soco no rosto, fazendo com que o príncipe caísse no chão.
– Por que fez isso seu covarde? – Indagou Henrique furiosamente.
– Não se faça de inocente na frente da moça – Ele foi se aproximando e algo foi mudando em sua voz – Você sabe muito bem que todos preferem você a mim. Até meu pai lamenta que você não seja meu irmão - Respondeu desgostoso - mas isso acaba hoje.
Ligeiramente, Arthur levantou-se e retribuiu o soco. E assim os dois começaram uma briga, enquanto Isabel gritava para que eles parassem. O barulho fora tanto que não demorou que o rei, o Marquês e mais algumas pessoas se deparassem com a triste cena. Hugo, irmão mais velho de Henrique, o segurou enquanto o pai de ambos segurava Arthur.
– O que está acontecendo aqui? Dois nobres brigando como se fossem camponeses bêbados – Falou o rei em tom de reprovação e Arthur não perdeu tempo envenenar todos contra Henrique.
– Foi o seu afilhado, meu pai. Ele estava seduzindo minha noiva...
– Mentira! Ele não estava me seduzindo! Nós nos amamos! – gritou Isabel.
No instante em que ela pronunciou tais palavras, todos a olharam espantados. Como ela havia tido coragem de chamar o príncipe de mentiroso? Isso era uma afronta imperdoável.
– Vou perdoar-lhe por esse atrevimento minha Isabel – ele virou para os demais na varanda –vejam o que eu lhes disse. Ele estava seduzindo minha noiva e a iludindo com falsas juras de amor – Virou-se para Henrique – Não tens vergonha de descer a um nível tão baixo?
– Eu estou sendo baixo? Arthur, por que não honra as palavras que diz? Chamas-me de baixo, mas fora você que me apunhalou pelas costas.
– E ainda tem a coragem de reverter tudo que digo. Pondo-me como vilão, sendo eu uma vítima.
A discussão se estendeu por um tempo. Arthur iludia o pai de Isabel e o rei, com tamanha lábia que era quase impossível não acreditar em suas palavras cheias de veneno. Os únicos que permaneciam lúcidos e certos da verdade do que sentiam eram Isabel e Henrique, que tentavam, em vão, se defender da língua afiada de Arthur. A cada momento o rei estava mais certo de que se enganara com o afilhado. O Marquês apenas ouvia tudo encantado. Dois dos homens mais nobres da realeza queriam sua filha, e mesmo sendo grande a afronta de Henrique, não era de se negar que ele tinha seu valor.
– Meu pai – pediu Isabel entre soluços – Não permita que me case com Arthur, eu amo Henrique e sei que ele me ama. Ouça o pedido dessa filha que tanto lhe ama.
– Não poso minha filha, já lhe prometi ao príncipe. Minha palavra foi dada e não está mais em minhas mãos.
– Eu não me casarei com ele. Prefiro a morte – gritou Isabel, chocando mais uma vez as pessoas ali presentes.
Arthur viu na frase de Isabel uma ideia que não lhe havia passado antes. E como um carrasco, pôs uma corda no pescoço do casal.
– Então será um duelo que traçará teu destino. Eu desafio o Henrique a um duelo, onde o vencedor leva o coração de Isabel.
Todos ficaram em silêncio olhando para os dois jovens que se encaravam com uma espécie de fúria queimando nos olhos.
– Eu aceito! – concordou Henrique.
Isabel ficou imóvel, sem saber como e o que fazer. Era isso mesmo, eles duelariam por ela? E se... Um temor subiu a sua mente e sem pensar duas vezes jogou-se aos pés de Arthur e implorou:
– Pelo amor que tens a seu pai, e a coroa que usarás um dia, não faça isso com Henrique. Eu me caso contigo, mas não duele com ele – Ela olhou no fundo negro dos olhos de Arthur e viu que havia apenas ódio e trevas.
– Não Isabel, eu jamais aceitaria seu sacrifício. Você não irá se casar com ele. Não enquanto eu respirar – disse Henrique.
– Se você não tivesse sido tola de se apaixonar por ele, isso não teria acontecido. E eu jamais aceitaria casar-me contigo sabendo que fizera isto por ele, e não por mim. Por isso o duelo será amanhã. Antes do sol se por – falou Arthur para ela, empurrando-lhe de seus pés – E saiba que se eu vencer este duelo terá que casar comigo.
Isabel olhou para Henrique, seu coração parecia não conter a dor que se instalara nela. Se Henrique morresse, ela o perderia para sempre.
No dia seguinte, todos se reuniram para assistir ao duelo que seria no palácio real. Isabel e os pais também estavam presentes. Henrique tomava lições com seu pai, quando a viu chegar. Estava linda como as flores eram nas manhãs de primavera, mas nos seus olhos cinza havia uma tristeza imensa. Ele não podia deixar de sentir a dor dela. E se fosse a última vez que veria seus olhos de neblina. Não. Ele não podia pensar assim, ele venceria Arthur e casaria com ela. Mas antes ele precisava ouvi-la, sentir sua pele sob suas mãos, e provar do doce sabor de seus lábios.
Isabel estava perdida em seus medos e aflições quando um guri lhe deu um recado de Henrique pedindo que a encontrasse no chafariz que ficava entre algumas ramas altas, próximo à entrada do labirinto.
– Meu amor, só a tua voz pode me dar forças de enfrentar qualquer montanha que ponham entre nós - falou ele ao ver Isabel chegar.
Ela o olhou no fundo de seus olhos e disse calma e decidida.
– Te amo! E não importa o que aconteça aqui hoje. Minha alma é tua e o meu coração jamais será de outro. Nunca ninguém terá de mim o mesmo que tu tens. Tu és e sempre serás o único para mim. Eu lhe prometo isso.
No canto de seu olho desprendeu uma lágrima. Henrique aproximou-se enxugando a gota que descia em sua bochecha e disse:
– Para mim só há você. Nada nem ninguém no mundo mudarão isso. Eu te amo como nunca amei ninguém. E te amarei até o fim e além dele. Pois o que sinto não tem fim.
Ele cortou o espaço entre eles e posicionou seus lábios sobre os dela. Inicialmente, beijou-lhe doce e sereno, mas ambos sentiram a urgência do que estava por vir. Assim o beijo se aprofundou num misto de paixão e medo, amor e tristeza.
Quando se separaram, trocaram um olhar por um longo período. Ambos viram o triste presságio e guardaram o momento que estavam juntos em silêncio, pois nenhum era forte o suficiente para admitir o que viria a seguir. Era um adeus torturante.
Quando Isabel voltou para o lado de seu pai, recebeu um olhar discriminador deste. Mas isso não importava. Ela só conseguia pensar no destino próximo.
Enquanto os dois homens se posicionavam no centro do campo imenso do jardim, ela prendeu a respiração por um segundo. Ela tinha que ter esperanças. Ela precisava manter a esperança. Arthur e Henrique pegaram suas armas e se cumprimentaram em sinal de respeito. Passado os pontos formais do duelo, os dois ficaram de costas uma para o outro e, com a arma erguida, deram três passos em direções opostas. Ao sinal d partida, seria questão de segundos e tudo estaria acabado. Foi o rei que deu o sinal, então houve um movimento rápido e dois disparos quase ao mesmo tempo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Para Sempre


Ela caminhava decidida, enquanto a barra do seu vestido branco arrastava pelo chão lamacento. Durante a noite passada havia chovido muito. Mas pouco lhe importava a sujeira, ou o céu coberto de nuvens cinza. Nada mais lhe importava se não o desejo de encontra-lo e a necessidade de cumprir a sua promessa. E ela cumpriria custasse o que custasse. Mas antes que eu lhes mostre o que está por vir, talvez eu deva mostrar alguns fatos importantes para que vocês entendam o que a levou a chegar até aqui. 


Era uma vez...

Numa época em que a nobreza significava poder, um Marquês que morava numa mansão digna de um rei. Ele acumulou muitas riquezas e era respeitado por todos, inclusive pela família real. Depois da aquisição de algumas terras na província do sul, ele resolveu dar um grande baile para comemorar e quem sabe assim conseguir um noivo para a sua única filha, Isabel, que ainda não havia sido compromissada com ninguém. 

Isabel era uma jovem muito linda, talvez a mais bela do reino. Sua pele era tão branca quanto as porcelanas de sua mãe. Seu longo cabelo caía como uma cascata até a cintura. Seus olhos cinza tinham aquele ar de mistério das manhãs de neblina. E seus carnudos lábios rosa eram os mais perfeitos que já foram vistos em todo o reino. Nessa noite ela pusera um lindo vestido turquesa com uma saia rodada farta em camada de seda e véu. Por cima um corselet cinza com pedras de brilhante rosa espalhados por toda a cintura. 

 Depois de alguns minutos no baile, seguindo as ordens da sua mãe que a mandou desfilar toda sua beleza para que as demais jovens a invejassem e cavalheiros a desejassem, ela resolveu tirar um tempo para si mesma. Então saiu para tomar um vento, sentir a brisa da noite encher seus pulmões. O jardim estava quase vazio, apenas algumas meninas brincavam desfilando seus vestidinhos como se fossem princesas em miniatura. Ela procurou um banco que ficava perto das roseiras e lá se sentou olhando as rosas tão perfeitas, que fariam inveja a qualquer outra flor. 

De repente Isabel sentiu-se como se estivesse sendo observada. Ela procurou ao seu redor e foi aí que ela o viu pela primeira vez. Encostado na janela do salão de baile. Ele era alto e seus cabelos loiros caíam sobre os seus olhos, aos quais ela não conseguia ver direito devido a distância. Ele tinha a pele tão clara quanto a sua. Isabel sentiu seu coração errar um compasso.

 Esse jovem era Henrique, um nobre cavalheiro filho mais novo de um duque que lutou durante muito tempo ao lado do rei e que agora largava a batalhas para dedicar-se as suas terras. Henrique era tão valente quanto o pai e desejava ser igual a ele. Um guerreiro forte e indestrutível. O amor nunca havia tocado o seu coração, não até aquele momento. Observando a jovem que apreciava as roseiras ele sentiu seu coração disparar. Ela é tão bela que a lua deve sentir inveja, pensou. 

  Isabel não sabia o que estava sentindo. Mas o mundo parecia ter deixado de existir no momento em que ela viu aquele rapaz contempla-la à distância. E seus olhos pareciam ter tomado as rédeas por contra própria e não queriam para de retribuir o olhar dele. Num momento de consciência ela levantou-se e entrou procurando ficar longe da janela em que o tinha visto. Quem é ele? Pensou. 

 Ela rodou o baile por um breve momento até que sentiu alguém puxar a sua mão. Quando olhou para ver, ela pensou ter esquecido como se respira ao encontrar os olhos do seu observador tão azuis, quanto o céu durante o verão. 

– Permita-me a honra de uma dança? – perguntou Henrique com a voz aveludada e educada.

Isabel não conseguiu negar, mas também não disse nada. Apenas deixou que ele a conduzisse. Enquanto valsavam pelo salão, o mundo pareceu deixar de existir. O chão não sumiu sob os seus pés, eles flutuavam como se estivessem voando pelo vazio. E de repente, só havia uma certeza para ambos, eles não queriam que esse momento acabasse. Ele merecia ser eterno. 

– Posso saber a sua graça? – perguntou Henrique.
– Me chamo Isabel, sou a filha do Marquês que está dando este baile. E você?
– Sou Henrique, filho mais novo do Duque Augusto.

Ela imediatamente lembrou-se do nome. E uma comoção lhe encheu o peito.
– É filho do grande Duque Augusto, guerreiro do rei Afonso? – Ela abriu um lago sorriso – Ouvi muitas das histórias do seu pai. Meu pai é um grande admirador dele. Para ele só há um homem que mereça respeito igualmente ao rei. E este é seu pai.
– Não sabes o quanto fico feliz em saber disso. Isso tranquiliza meu coração.

Outra vez o coração de Isabel perdeu uma batida. O que ele quer dizer com isso?  Mas enquanto um forte desejo crescia em seu peito ela ouviu a voz da criada chamar por ela, e parte do encanto fugiu do ambiente.
– Minha senhora, vossos pais estão te procurando. 

Ela olhou para Henrique e seu coração apertou ao saber que o deixaria. Mas ela não precisou dizer nada. Ele a olhou com aqueles olhos profundos e disse que fosse.
– Nos veremos outra vez? – Ela perguntou
– Se assim deseja. Virei vê-la. Sempre. – ele despediu-se beijando a mão dela e depois saiu sumindo entre as pessoas que nem notaram o amor que havia surgido naqueles dois corações.

Passaram-se semanas depois do baile, e nos corações de Henrique e Isabel crescia o sentimento que urgiu naquela noite. Assim como a vontade de se reencontrarem. E esse seria saciado hoje, pois o Marquês havia anunciado mais cedo um jantar especial para alguns amigos. Ele iria fazer um anúncio muito importante. A Marquesa disse à filha que vestisse o vestido mais bonito que tivesse. Pusesse a essência mais perfumada. Ela deveria estar mais bonita do que na noite do baile. E Assim Isabel fez, mas não em atenção ao pedido da mãe, e sim por querer estar linda para um convidado em especial.

Quando ela desceu para o salão foi surpreendida por uma voz que ela conheceria até debaixo d’água.
– Continua tão linda quanto as estrelas. Tão perfumada quanto as rosas, e tão delicada quanto a seda. – indagou Henrique.
– Obrigada. Mas são teus olhos que enriquecem a minha beleza.
– Eles não têm tamanho poder. E sem poder admirar a tua beleza eu preferiria ser cego – ele respondeu enquanto inclinava-se para beijar a mão de Isabel.
– É um mentiroso, há muitas jovens belas a quem se admirar pelo reino, deve dizer isso a todas.
– Não há ninguém além de ti, minha marquesa.

Ele a olhou e como no baile o mundo inteiro sumiu ao seu redor. Ele a puxou para um canto embaixo as escadas onde ninguém que passasse os visse. E o ar que existia entre eles foi desaparecendo. Seus olhos se encontraram e neles suas almas se reconheceram. Eles se amavam, e isso era o que bastava pra que eles entregassem seus corações. Tão próximos, o espaço entre eles foi desaparecendo e num segundo seus lábios se tocaram. Tão perfeitos um para outro. O beijo foi tão breve quanto suave e quando terminou, não havia dúvidas de que seria assim para sempre.

– Soube que seu pai fará um anúncio durante o jantar – Henrique falou
– Eu sei, mas nem ele nem mamãe me disseram o que se trata. – ela disse enquanto se afastavam um pouco. Só o suficiente para que eles pudessem se olhar.
– Vou pedir a sua mão, logo após o anúncio. E se seu pai gosta tanto de meu pai, tenho certeza que não me negará esse pedido – ele disse confiante.
– E nós seremos felizes para sempre – Isabel disse sem nem pensar, apenas porque era isso a verdade. Enquanto estivesse com ele seria a mulher mais feliz do mundo. E ninguém iria destruir isso.

Durante a espera pelo jantar, Isabel não conseguia conter a ansiedade. Seus pensamentos  giravam em torno de como seria seu futuro ao lado de Henrique. Eles trocaram olhares discretos e apaixonados por quase todo o tempo. Quando todos se dirigiram ao jantar, o pai de Isabel pediu a palavra e foi assim que o rumo dos planos dos dois mudou.
Continua...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Alma Arrancada



Este é um poema que fiz baseado no livro Tentada, da série House of Night, da P. C. Cast e Kristen Cast













Lua que ilumina as noites mais escuras
Abrace esses corações de almas puras
Junte os pedaços dessa alma partida
E as lágrimas que não forem contidas

Acolha-o como um precioso guerreiro
Por seu gesto valente e verdadeiro
Dê-lhe uma chance de voltar para casa
E que o destino junte-os com suas asas

Afaste a dor cruelmente causada
Cure o coração que está destruído
Leve embora a tristeza derramada

Acorde-a do transe no qual se perdeu
Puxe o manto negro, deixe-o caído
Onde o amor se perdeu, mas não morreu

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Evanescence Canta Música Inédita no Brasil

Todos sabem que Evanescence está numa turnê de shows pelo Brasil e já passou por três capitais, Porto Alegre-RS (04/10), Rio de Janeiro-RJ (06/10) e São Paulo-SP (07/10). No seu show em POA ela cantou uma música inédita chamada If You Don't Mind, que ficou de fora do album Open Door lançado em 2006.

Sei que estou um pouco atrasada, mas eu estou trazendo um video gravado em São Paulo onde Amy Lee canta a tal música.


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Temporal - Pitty

Chega simples como um temporal
Parecia que ia durar
Tantas placas e tantos sinais
Já não sei por onde caminhar.
E quando olhei no espelho
Eu vi meu rosto e já não reconheci
E então vi minha história
Tão clara em cada marca que tava ali.
Se o tempo hoje vai depressa
Não tá em minhas mãos
Cada minuto me interessa
Me resolvendo ou não.
Quero uma fermata que possa fazer
Agora o tempo me obedecer
E só então eu deixo
Os medos e as armas
Chega simples como um temporal (os medos e as armas)
Parecia que ia durar (os medos e as armas)
Tantas placas e tantos sinais
Já não sei por onde caminhar
E quando olhei no espelho
Eu vi meu rosto e já não reconheci
E então vi minha história
Tão clara em cada marca que tava ali.
Se o tempo hoje vai depressa
Não tá em minhas mãos
Cada minuto me interessa
Me resolvendo ou não.
Quero uma fermata que possa fazer
Agora o tempo me obedecer
E só então eu deixo
Os medos e as armas
Eu deixo eu medos e as armas
Eu deixo os medos e as armas pra trás
E as armas pra trás
E as armas pra trás...
 
 

Semana Que Vem - Pitty

Estou aqui para postar o clipe da música Semana que Vem, da Pitty. Uma das minhas preferidas dela. 

 

Semana que Vem - Pitty
 
Amanhã eu vou revelar
Depois eu penso em aprender
Daqui a uns dias eu vou dizer
O que me faz querer gritar
Aaaahhhhhh!!
No mês que vem
Tudo vai melhorar
Só mais alguns anos
E o mundo vai mudar
Ainda temos tempo
Até tudo explodir
Quem sabe quanto vai durar
Aaaahhhhh!!
Não deixe nada pra depois
Não deixe o tempo passar
Não deixe nada
Pra semana que vem
Porque semana que vem
Pode nem chegar
Pra depois
O tempo passar
Não deixe nada
Pra semana que vem
Porque semana que vem
Pode nem chegar...
A partir de amanhã
Eu vou discutir
Da próxima vez
Eu vou questionar
Na segunda eu começo a agir
Só mais duas horas
Pra eu decidir...
Não deixe nada pra depois
Não deixe o tempo passar
Não deixe nada
Pra semana que vem
Porque semana que vem
Pode nem chegar
Pra depois
O tempo passar
Não deixe nada
Pra semana que vem
Porque semana que vem
Pode nem chegar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Esse pode ser o último dia
De nossas vidas
Última chance de fazer
Tudo ter valido a pena
Ah! Ah! Ah!
Diga sempre tudo
O que precisa dizer
Arrisque mais
Pra não se arrepender
Nós não temos
Todo tempo do mundo
E esse mundo
Já faz muito tempo...
O futuro é o presente
E o presente já passou
O futuro é o presente
O presente já passou...
Não deixe nada pra depois
Não deixe o tempo passar
Não deixe nada
Pra semana que vem
Porque semana que vem
Pode nem chegar
Pra depois
O tempo passar
Não deixe nada
Pra semana que vem
Porque semana que vem
Pode nem chegar...
Pra depois o tempo passar
Nada pra semana que vem
Porque semana que vem
Pode nem chegar...(2x)