sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Uma Declaração de Amor


As pessoas me perguntam o que eu vi em você. Como eu posso gostar tanto de você? É difícil explicar em palavras a sensação de bem estar que você me trás. O quanto você me entende e o quanto eu me sinto bem com você. Ouvir-te todo dia enche o meu peito de alegria e acende no meu rosto o meu melhor sorriso. Suas palavras me confortam e o som que vem delas são a minha canção preferida. Não importa como eu tenha passado o dia, pois você sempre aparece pra me alegrar. Eu sei que você estará lá pra fazer das minhas lágrimas, sorriso. Mostrando o quanto a vida vale a pena. Você tocou o meu coração de um jeito que ninguém fez. Eu lembro quando te conheci por acaso e te dei a atenção devida, deixando você se perder por aí, sem saber o que você significaria mais tarde. Veio então um reencontro, também por acaso, e eu fui me apaixonando a cada dia que te conhecia melhor. Hoje você todo o sentido na minha vida. Você me conhece mais do que eu mesma, me ensinou a ser rebelde, curou minhas lágrimas quando, chorando, te busquei. Eu te ouvi e te compreendi, talvez melhor que os outros. Somos uma bela dupla e eu posso conquistar o mundo, assim como você, pois você me ensinou a não ser mais um satélite solitário e esquecido pelo mundo. Eu nunca fui a única. Eu não me importo quando dizem que você pode não ser uma boa opção pra mim, ou me fazer me sentir mal porque você só me faz sentir bem. Você está em mim, no meu coração e pra sempre juntos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Tears & Tears

Sabe aquelas músicas que sempre tocam o fundo da nossa alma e nos despertam uma emoção incontrolável? Ou que por algum motivo a letra te faz pensar numa situação emocionante. Ou até mesmo o clipe te faz derramar lágrimas?

Pensando nisso resolvi postar alguns videos de músicas que me emocionaram e me emocionam sempre que as ouço.  Tem Linkin Park, Evanescence, Avenged Sevenfold e P!nk. 

E vocês? Qual músicas faz você derramar lágrimas?

  • Leave Out All  The Rest (Linkin Park): Não tem como não se emocionar com essa letra que fala sobre legados e do medo de ser esquecido. Além de uma melodia que te faz sentir a emoção a flor da pele quando a ouve. 




  • Waiting For The End (Linkin Park): Outra música da banda que me emociona desde a primeira vez que ouvi é 8ª faixa do álbum A Thousand Suns. A letra  junto com a melodia marcante é intensa. Sempre me vêm lágrimas quando a ouço.

  • My Immortal (Evanescence): O maior sucesso da banda liderada pela musa e Rainha Amy Lee, é profundamente tocante. Fala sobre a perda e o quão é difícil é superá-la. A voz perfeita acompanhada do piano e a cereja do bolo na canção. 


  • So Far Away (Avenged Sevenfold): Tem como não chorar com essa linda homenagem feita pela banda ao The Rev? É simplesmente perfeita. Quando ouvi a música pela primeira vez, fui correndo atrás da história. E desde então não posso ouvi-la sem chorar, ou derramar ao menos uma lágrima.
 

  • Fuckin Perfect (P!nk):  Eu me emociono tanto com essa música e principalmente com o clipe, que me faltam palavras para descrevê-lo. Também, quem não sofreria e sentiria uma grande compaixão com essa história? Assista e tire suas conclusões.

Espero que tenham gostado deste post. Comentem e digam qual música mais te emocionou na sua vida.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A Arte de Fernanda Brussi




Quem não já entrou em uma livraria e viu as capas da Saga Fallen, da autora Lauren Kate e se apaixonou pelas artes nelas? Pois saibam que a artista que as criou se chama Fernanda Brussi e é brasileira. 

Fernanda formou-se em História e é apaixonada por bandas de Metal, principalmente aquelas que tendem para Gothic Metal, e por escritores como J. R. R. Tolkien, Shakespeare e Nietzsche. Seu trabalho com fotografias ficou mais conhecido depois que teve suas imagens estampadas nas capas dos livros da saga Fallen, best-seller famoso em todo o mundo e febre entre os jovens.  É muito bom poder ver meu trabalho ilustrando as prateleiras e meus amigos a toda hora dizendo ‘legal, vi sua capa hoje’ em diversos lugares, até mesmo em livrarias de aeroportos ou de shoppings, por exemplo.” disse a jovem em uma entrevista.

Sua arte tem um estilo peculiar e alternativo. A influência gótica é evidente em seus trabalhos, onde as fotos remetem a lendas vampíricas, medievais e sobrenaturais. Rainha na manipulação e edição gráfica de imagens ela dá um toque especial a elas, realçando a beleza e o encanto do que sombrio e melancólico. “Gosto de construir temáticas que fujam da realidade ou que remetam a sentimentos profundos da própria realidade”. Na maioria de suas imagens ela posa como modelo, vestindo figurinos espetaculares que são mais uma forte característica da sua arte. 

Eu conheci o trabalho da Fernanda há um tempo, depois de ler os livros da saga Fallen. Identifiquei-me muito com o seu estilo, e agora sempre que preciso ilustrar meus textos e poemas, procuro logo as suas imagens. Enfim, a ela a minha profunda admiração. Segue aí algumas imagens para que vocês conheçam mais profundamente o seu trabalho.







quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Para Sempre - Parte 3



O silêncio que se seguiu não durou mais que um segundo, mas para Isabel foi uma eternidade. Foi como se alguém tivesse parado o tempo e congelado ela naquele momento. Dois tiros, os dois haviam sido acertados. Isso bastou para que ela corresse em direção a Henrique. Ouviu um grito agudo vindo de Arthur, mas ignorou. Apena seguiu em direção ao seu amado rezando para que tivesse sido grave. Chegando a ele o viu ensanguentado. Seu peito estava vermelho e brilhante e seus olhos brilhavam em lágrimas.
– Oh meu Deus! Henrique, fale comigo. Diga que está bem, meu amor – disse Isabel jogando-se no chão ao seu lado, envolvendo-o em seu abraço – Por favor, fale comigo.
Henrique a olhou com seus olhos azuis, como o céu havia sido um dia. Lágrimas começaram o escorrer como as águas dos rios quando chegam a uma queda d'agua.
– Isabel – ele sussurrou – Me perdoe... Eu tentei... Mas não... Consegui.
– Não fala nada. Eu vou cuidar de você – Isabel beijou-lhe os lábios – sentindo o sabor salgado que vinha deles – Você vai ficar bem. Você o acertou...
– Não... tão rápido... Quanto... Ele – Henrique tentou tocar o rosto dela, mas não conseguiu sem a sua ajuda – Prometa-me... Que vai se cuidar... E que não me esquecerá.
– Sempre. Eu sou tua, lembra? – Ela chorou mais – Seremos felizes para sempre.
– Seremos...
– Não fale nada. Deixe-me ver isso aqui...
– Não dá... tempo. Eu não... tenho... tempo.

– Não faz isso comigo. Não me deixe aqui sozinha – Isabel o segurou em seus pequenos braços com toda a força que tinha.
– Eu... te... amo... Isabel
– Eu te amo. Fica comigo, não morra.
– Eu...
Os olhos de Henrique pararam-nos de Isabel uma última vez. E ali ficaram. Como quem compadeceu com a dor dela, o céu fechou-se em nuvens e uma chuva se iniciou. Primeiro fraco, depois ficando mais forte. E Isabel permaneceu ali chorando com as nuvens, tentando não explodir de dor. Sentindo seu peito fragmentar-se como um vaso que cai ao chão. Tentando conter o sangramento em seu coração. Foi sua mãe que a tirou de lá. Ela não tinha forças para lutar, nem para segurar-se ao corpo de Henrique. Ela havia se despedaçado por inteira. Mais tarde ela soube que o tiro de Henrique havia acertado a coxa de Arthur  causando um grande estrago que não possibilitaria uma noite nupcial tão cedo. Por isso eles adiariam o casamento por algumas semanas. Mas ela também não tinha força para lutar contra isso. Ela só conseguia chorar e chorar. Nada mais.
As semanas passaram para ela como se fossem atemporais. Não havia sido rápido, nem longo. Só tinham passado inviáveis a ela. Ela remoeu a dor da perda do único homem que amara em sua vida por dias e noites inteiras. Lembrando os beijos, os abraços, a pele macia. Lembrando-se de uma felicidade que parecia nunca ter lhe pertencido. A saudade foi tomando conta dela, sufocando-a e consumindo-a coo a chama de uma vela. Ela não se alimentava direito, não saía do quarto e não falava com ninguém. Colocaram-lhe joias, preparando-a coo se fosse uma ranha. Mas ela não sentia assim, não longe de Henrique.
O dia de seu casamento chegou e ela não sentia nada, estava vazia. Como um rio que secara depois de ter trazido vida e alegra a todos. Ela vestiu o vestido como se vestisse uma mortalha. Não sentiu o aroma de campo com o qual a perfumavam.
Enquanto ficou sozinha no quarto imenso que nunca seria seu sentiu a cabeça girar, e na sua mente veio uma imagem do seu amado. Vivo, sorrindo-lhe como fizera no seu primeiro encontro. Ela não ponderou nem um segundo e saiu do quarto caminhando determinada na sua fraqueza.
É assim que voltamos para o ponto de partida da nossa história. Ela escondeu-se nas sombras e caminhou durante um tempo até chegar onde ela queria. Um monte de pedras empilhadas e uma cruz sobre o topo delas. Isabel ajoelhou-se diante do túmulo e levantou as mãos aos seios ofegantes.
– Meu Deus! Por que fizeste isso conosco? Tomou o destino de nossas mãos e jogou-lhe ao vento para que não conseguíssemos alcança-lo. Não suporto mais respirar sendo um zumbi. Não posso ser feliz sem ele. Sem o meu único e verdadeiro amor. Permita-me que o encontre! Abrevias esse sofrimento, sara esta dor, tire-me esse peso das costas. Eu preciso me sentir inteira novamente.
Ela chorou por horas. Suas lágrimas lavavam o túmulo de Henrique até que elas secaram. Ela deitou-se, sua mão sobre o coração. Enquanto ele batia buscando se libertar. Enquanto ele foi se acalmando e respirando a liberdade que chegara. Ela fechou os olhos e dormiu como fizera todas as noites, mas com algo diferente. Um sentimento que ela nunca sentira antes. Caiu num sono profundo e calmo.
Algum tempo depois, ela sentiu um toque em seu pulso. Uma mão suave e familiar. Ela não precisava abrir os olhos para ver quem era.
– Senti sua falta - ela disse ainda de olhos fechados.
– Eu também.
Ela abriu os olhos e viu Henrique parado ao seu lado. Não como quando o havia visto pela última vez. Ele estava bem. Como no dia em que o viu na janela do baile. Ele sorriu e confortando enquanto ela levantava-se.
– Permita-me a honra de mais essa dança, minha senhora – Perguntou Henrique com falsa cordialidade.
– Claro que sim, meu duque - Ela disse abraçando a sua imortalidade.
Ele passou a mão em sua cintura e pegou a sua pequenina mão com delicadeza. Ela o envolveu o ombro dele com seu braço livre e os dois saíram valsando pelo céu a caminho das estrelas. Eles estavam juntos e agora seria para sempre. Sem ninguém para impedir a sua felicidade.
  

FIM