quinta-feira, 26 de maio de 2011

O TROCO

Por que insistes em magoar?
Por que negaste um olhar?
Tu me julga só por sentir
E o meu coração tu quer partir.


Tu ages com birra de criança
Para matar a inocente esperança.
Tu quer me ver longe?
Então esquece o meu nome.


Partirei para outro planeta
Tão veloz quanto um cometa.
Pelo caminho vou te evitar
E para trás não vou olhar.


Na ferida sangue que não estanca
E o orgulho, que de mim, te arranca.
Meu coração me pede distância
Meu corpo atende com ânsia.


Devolvo-te a moeda como troco.
Apenas um olhar oco.
O sorriso é frio.
Não há mais caláfrios.


Teu silêncio continuará,
Meu silêncio começará.
Conhecerá o meu adeus,
Enquanto envia os teus. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário