quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Noite Fria

Ventos sopram em meus ouvidos a canção de uma noite solitária, onde me perco na melodia furiosa da escuridão. As estrelas que cintilam no negro manto azul sobre mim, mostram um pouco do seu brilho agora tão fraco. Num súbito silêncio ouço as batidas do meu coração frio sem o teu calor. Pensamentos fluem numa tentativa em vão de calar os acordes da ventania. As árvores parecem querer assustar-me com seus rugidos majestosos. Não há lua, o que realça as trevas da noite. Numa corrente de adrenalina o medo me assusta cada vez mais. Arrepios provocados insanamente mergulham-me na certeza de que distante está o dia em que terei você ao meu lado para me proteger destas noites frias.

Um comentário:

  1. São nas noites mais frias que acontecem as mudanças mais profundas... Henry que me contradiga.

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